Quando é citado na série?
No décimo terceiro episódio da primeira temporada. Rory comentar algo como "as meninas de Chilton desistiram do plano de despejar sangue de porco em mim", alusão ao ataque que Carrie sofre na escola. Chega a ser estranho "Carrie" ter apenas essa citação na série inteira, a relação "mãe e filha" entre a série e o filme poderiam ter rendido ótimas referências (e piadas).
O filme:
"eu vou pro baile procurar o meu negão..." |
Acredito que nem preciso falar muito sobre. Afinal, "Carrie" é amplamente conhecido. E, se você nunca assistiu ao original de 1976, provavelmente, você já assistiu ao telefilme de 2002. Há um tempo atrás, o SBT insistia em exibir esse telefilme em toda data macabra aqui no Brasil, seja no Halloween, seja na Sexta-feira 13. "Carrie", a de 2002, foi praticamente um coringa no canal. Até mesmo porquê não teria cabimento exibir Chaves, não é? (olha as piadinhas ruins florescendo)
Caso você nunca tenha assistido ou ouvido falar, Carrie é uma adolescente ingênua e não muito sociável. Sofre bullying dos amiguinhos na escola, e em casa tem que aguentar as agruras da mãe (extremamente) religiosa. Logo, Carrie tem o sonho de ser normal. Acontece que, além dessa barra pesada, Carrie percebe que possui alguns poderes. Poderes que, aliás, só aparecem quando ela tá brava. Ou seja...
Apesar da sinopse "meia bosta" que eu fiz questão de escrever aqui, é importante ressaltar que "Carrie", mesmo que involuntariamente, trata muito bem do bullying sofrido por crianças em escolas. Acredito, de verdade, que em 1976 o filme tenha causado um impacto interessante neste sentido. Assim como o livro homônimo escrito pelo Stephen King (é uma divagação desnecessária, mas né? vou deixar...).
Pontos positivos:
Tudo. Literalmente.
Eu demorei muito tempo pra assistir essa primeira versão por um motivo bem simples: eu sabia de toda a história de "Carrie". Também pudera, assisti a bendita versão de 2002 umas trinta mil vezes, e ainda tem aquela versão catastrófica com a Julianne Moore (maravilhosa) lançada em 2013. Ou seja, assistir Carrie de novo pra quê, não é?
Acontece que, "Carrie" de 1976, é dirigido por Brian De Palma. E, Brian De Palma, é um diretor que não pode ser renegado. O filme, desde o seu primeiro minuto, entrega um primor sem tamanho. Tudo acontece e desenvolve-se no momento certo. Os takes são certeiros e contemplativos. A cena inicial, por exemplo, em que acontece a primeira menstruação da Carrie é fantástica. Pode ser soar clichê e piegas, mas a direção de Brian De Palma é um tesãozinho e completamente válida de todos os comentários positivos existentes.
Sissy bem barbiezinha |
A atuação de Sissy Spacek (Carrie) e Piper Laurie (Margaret White, mãe de Carrie) merecem toda a atenção também. Aliás, nenhuma das duas se sobrepõem uma à outra, e sim, completam-se entre si, criando uma parceria perfeita. Ambas possuem momentos individuais memoráveis.
Os momentos em que acontecem o baile de formatura (o ápice do filme) são incríveis e merecem destaque. O baila acontece no meio do filme, e o diretor conseguiu criar uma tensão espetacular para envolver o "grande momento". (eu até ia jogar mais alguns louros, mas acho que já deu, né?)
Pontos negativos:
Sabe que eu não sei? Talvez em uma futura revisão daqui a uns 30 anos (ou nunca).
Lorelai mãe e Lorelai filha gostariam?
Um filme feito sob medida pra assistir em uma maratona Gilmore. E acho que só tenho isso a dizer nesse tópico (estranho).
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