domingo, 25 de dezembro de 2016

#10 | TRÊS MULHERES, TRÊS AMORES | 1988


Quando é citado na série?
No nono episódio da segunda temporada, "Run Away, Little Boy". Em uma conversa, Paris diz a Miss Patty que a "Mystic Pizza de cidade pequena" esta deixando-a brava. É o episódio em que Paris participa como Romeu em uma peça da escola. É também o último episódio de Tristin (você se lembra do Tristin?).

O filme:


Como o próprio título nacional entrega, é a história de "três mulheres e seus três amores". A personagem de Julia Roberts e Annabeth Gish são irmãs e trabalham em uma pizzaria chamada "Mystic Pizza" (óbvio) com a melhor amiga Jojo, personagem de Lili Taylor. Julia interpreta a desenfreada Daisy e Annabeth interpreta a certinha Kat.

Pontos positivos:


"Mystic Pizza" é a cara dos romances da década de 80. Tem um Q de independência bacana e até possui um empoderamento por parte das protagonistas, ainda mais quando uma delas grita para o namorado "que era os anos 80 e que ela não precisava se casar com ele se não quisesse", óbvio que isso aparece solto e como um ato de rebeldia, mas acaba sendo engraçado e interessante, afinal, as mulheres ainda não tinham "voz" naquela época. Quer dizer, a família ainda era uma imposição considerável (não é?). Se bem que, não que tenha melhorado muita coisa, não é? Em todo caso, em 1988, Cher dominava as paradas (isso pode ser um ponto a ser analisado?). 

Por conta de ser centrado em três mulheres, o filme possui algumas questões bacanas, mas claro que nada é muito trabalhado ou aprofundado, mas para uma comédia romântica de 1988, até que "Três Mulheres, Três Amores" levanta algumas reflexões. Todas as personagens estão em entrelaçadas em relações conflituosas e o "the end" das três é o esperado e não necessariamente o "imposto por Hollywood", sabe?


O filme é praticamente o primeiro filme de Julia Roberts que até então só tinha feito algumas participações na TV e um único filme. É perceptível que a atriz iria estourar: Julia está linda e entrega uma atuação concisa (e lembra bastante a personagem que a tornaria um hit, a Vivian de "Uma Linda Mulher"). O entrosamento entre as três protagonistas também é um destaque ser considerado. No viés dramático, o filme entrega o que todo filme dos anos 80 entrega: problemas com o coração, problemas com homens bonitos e problemas com homens casados e ricos. É basicamente isso.

O filme também possui uma trilha sonora esplêndida como era é de se esperar. E o cabelo de Julia Roberts? Invejável.


Pontos negativos:

Eu não vou procurar pelo em ovo. O filme peca em alguns exageros? Óbvio que sim, mas acredito que o saldo final é bem mais positivo que negativo. Sem contar que, atualmente, e em pleno 2016, existe coisa bem pior por aí (em todos os sentidos). Portanto, o filme é isso e cumpre muitíssimo bem a sua proposta.

Por que Lorelai mãe e Lorelai filha gostam?

É um combo maravilhoso: comédia romântica + Julia Roberts + dramas desnecessários + anos 80 + homens gostosos que só existiam nos anos 80. 


quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

#9 | NOS BASTIDORES DA NOTÍCIA | 1987


Quando é citado na série?
No vigésimo primeiro episódio da terceira temporada, o "Here Comes the Son". Sim, é aquele episódio em que Jess vai visitar o pai na Califórnia. Provavelmente, foi uma tentativa de spin-off para o Jess. De fato, não rolou.

A citação de "Broadcast News" acontece quando Lorelai chama Rory de "minha pequena Holly Hunter", personagem da atriz dentro do filme. Eu realmente não me recordo o contexto exato da cena já que a Rory ainda não está na faculdade, no jornal... Então, eu realmente vou ficar devendo essa contextualização aqui.

Lembrou agora???

O filme:

ISSO É TÃO RORY GILMORE!

"Nos Bastidores da Notícia" é uma dramédia de 1987. Com Holly Hunter, William Hurt e Albert Brooks nos papéis principais, o filme aborda o "famigerado" bastidores de um telejornal. William interpreta um âncora de jornal que nunca fez faculdade, Albert Brooks interpreta um repórter apaixonado pelo trabalho mas que sofre por "não ser bonito o suficiente" e Holly Hunter é a produtora que ama o seu trabalho mais que tudo na vida (o que faz sentido a comparação feita por Lorelai, obviamente).

O filme é dirigido por James L. Brooks. Você pode até não conhecê-lo, mas James L. Brooks é um dos roteiristas responsáveis por "Os Simpsons". O diretor está desde a primeira temporada, em 1989 e segue na série até os dias atuais. Além disso, James fez obras cinematográficas que realmente se tornaram um marco no cinema. "Melhor É Impossível" e "Laços de Ternura", ambas com Jack Nicholson e ganhadores de alguma estatueta do Oscar, são dois grandes sucessos do diretor. Ao todo, James L. Brooks dirigiu apenas seis filmes sendo que o último foi a comédia "Como Você Sabe" com Jack Nicholson (claro!).


Pontos positivos:

O filme é de 1987. Por mais que algumas obras se tornam atemporais e clássicas com o tempo, a maioria apenas torna-se um "filme antigo" devido aos temas tratados ou algo parecido. "Broadcast News", por exemplo, segue um pouco datado devido à sua dinâmica de 'pautar' o universo do jornalismo da década de 80. Serve como registro, mas não caso de estudo, por exemplo... Porém, o mais bacana disso é exatamente isso: retrata uma outra época e torna-se um belo registro da profissão. Para quem é estudante de jornalismo, acaba sendo um tesão ver personagens tão interessantes dentro de um telejornal. Impossível você não ficar animado com toda a situação, como se fosse um vírus extremamente contagioso. O filme é datado nesse sentido, mas isso não é algo explicitamente ruim, entende? As coisas apenas... evoluíram (mesmo que a dinâmica e a síntese seja a mesma - como todo o teor ético dentro do jornalismo que o filme "levemente" trabalha)

O filme funciona como drama. Funciona como comédia. E funciona perfeitamente como romance. Aliás, isso é mais bacana de James L. Brooks, é a sua marca registrada dentro de todos os seus filmes. "Broadcast News" é leve, mas não menos importante. Apenas é divertido e bom na medida certa.

Sim. Holly Hunter chora bastante.

Pontos negativos:


O filme tem um embate entre o novo âncora do jornal e o repórter respeitado dentro da casa. Toca em alguns assuntos interessantes como a importância do jornalismo, do estudo e da checagem de informações. Aliás, estes são os pontos altos do filme, são a parte mais divertida do filme. Logo, o romance acaba se tornando insosso e meio desinteressante, mesmo que tenha também os seus bons momentos. É que o romance simplesmente não agrega em nada. Se caso o filme fosse mais centrado nessa parte jornalística e séria, provavelmente, "Broadcast News" seria um clássico quase que absoluto sobre o assunto, mas pra isso já existe "Network", não é?

Por que Lorelai mãe e Lorelai filha gostam?

É meio óbvio o motivo, né?

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

#8 | CUJO | 1983


Quando é citado na série?
No primeiro episódio da segunda temporada. Max chama Lorelai de Cujo depois dela, aos latidos, dizer que o anel de noivado era estilo Art Deco. O filme também foi citado no quinto episódio da quarta temporada. Lorelai chama Luke de de Cujo por causa do seu mau humor (melhor referência!).

O filme:

"Cujo" é uma adaptação do livro homônimo escrito por Stephen King. Só por essa informação, já dá pra entender que "ok, o filme pode vir a ser barra pesada". Eu, ao mesmo, só fui descobrir isso quando já estava assistindo ao filme, nos seus créditos iniciais. Engraçado que, mesmo sendo diretores diferentes, todos os filmes baseados nos livros de Stephen King são iguais. Pelo menos os da década de 80. O clima do filme, o modo como apresenta o "vilão" do filme, os personagens e até mesmo o modo como a narrativa se desenvolve são idênticos. O único que fica aquém neste quesito é "O Iluminado". Sim, todos os filmes da década de 80 baseados em obras do autor são extremamente divertidos e com cara de telefilmes.


Os primeiros vinte minutos do filme são uma introdução da família perfeita se desmoronando. São pura enrolação que até poderiam sumir no corte final (mesmo que um argumento o outro dê liga em alguma cena depois). Os personagens até então apresentados não são cativantes e você tem um pequeno AVC assistindo ao filme.

Tudo estaria perdido se o filme não tivesse Daniel Hugh Kelly no auge da beleza (QUE HOMEM, NÉ, MORES?).

Queria pular na tela toda vez que ele aparecia sem camisa

O filme não demora muito pra esquentar e aquele demônio querido de toda a família que teve uma saga inteira no cinema, Beethoven, aparece em forma de São Bernardo. Quando ele aparece na cena inicial eu até fiquei me perguntando como deixariam a cara de pamonha dele assustadora, mas, ledo engano, conseguiram sim.

oi

A história do filme? É aquele clichê sem fim: o cachorro já tem tendências demoníacas, mas tudo piora quando ele é mordido por um morcego (SANTO BATMAN). O cachorro pega uma espécie de raiva e começa a soltar um pus bem nojento pelos olhos que mais lembra aquele creme do pão doce ou sonho que você compra na padaria.

O pus ao redor dos olhos conseguiu deixar o cachorro assustador.

essa imagem tá fofa até demais

Em dado momento do filme, a protagonista acorda pra vida e a atriz até entrega uma atuação interessante. Enquanto isso, nós, espectadores, passamos por uma prova de paciência ao presenciar a atuação do garotinho que vai do "bom" ao, obviamente, "irritante". Até a mãe do menino se estressa com ele (ok, não é pra tanto).

momentos de tensãoooooooo

Pontos positivos:


Lewis Teague não fiz muitos filmes de destaque. "Cujo", aparentemente, foi a sua a obra mais 'aclamada'. Ele fez depois "A Jóia do Nilo"e "Dois Tiras da Pesada". É perceptível que o filme tinha a intenção de ser apenas um blockbuster, mas Lewis entrega uma direção concisa e bem interessante. Em seus momentos finais, "Cujo" possui um fôlego de tirar o chapéu e mantém a atenção do espectador até o último segundo. Uma cena em especial é bem bacana: a câmera gira entre a mãe e o filme em um dos momentos mais tensos pra mostrar a densidade de dor que a mãe sente. A cena é rápida e nem entrega tanta emoção assim, mas é um registro interessante que eleva um pouco o filme (só um pouco).

A trilha sonora é outro destaque que merece ser comentado: funciona como terror, mas é o ponto principal pra construir toda a tensão do filme. "Cujo" é, aliás, antes de tudo, um bom thriller.

Pontos negativos:


O roteiro do filme é bem óbvio, mas dá pra dar um desconto. As resoluções finais também são óbvias, mas dá pra dar um desconto também, né?

Porque Lorelai mãe e Lorelai filha gostam?

Anos 80. Cachorro demoníaco. Cachorro demoníaco que possui o mesmo astral que o Luke. Precisa falar mais alguma coisa?

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

#7 | A NOIVA DE CHUCKY | 1998


Quando é citado na série?
No décimo quarto episódio da quinta temporada. Obviamente, não lembro da referência em si, logo, fui consultar o Santo IMDb. O Michel cita a noiva de Chucky em um papo sobre bonecas. Lógico que eu não lembro de nada (nem pra contextualizar). O filme foi citado também no nono episódio da fatídica sétima temporada. Babette diz que já se fantasiou uma vez de 'noiva do Chucky' para um Halloween. Tenho que acordar que, acaba sendo bem condizente, pois, Babette se parece bastante com a boneca nas duas últimas temporadas... Anyway...

NÃO SEI QUEM É QUEM, SOCORRO
O filme:

Eu realmente não lembro dos anteriores. Lembro vagamente do primeiro filme, mas nunca me interessei muito pela saga do bonequinho. O que pode ser dito sobre o filme? É tanta coisa pra falar mal e tantos erros pra apontar que eu nem sei por onde começar. MENTIRA, SEI SIM!


Não sei como terminou o filme anterior, mas "A Noiva do Chucky" já começa com o boneco sendo roubado por um policial de um lugar X. A mulher que mandou roubar mata o policial (???) e rouba o boneco dele (ele já não ia levar pra ela?). A mulher é um combo gostosa + pirigótica + wicca + emocore que roubou o boneco, pois a alma do ex-namorado dela (que era um psicopata) estava no corpo do boneco, mas o boneco está morto... O que ela resolve fazer?

PIRIGÓTICA BURRA? NÃO GOSTAMOS

1. Seguir com a vida.
2. Deixar o boneco pra enfeite pras visitas.
3. Doar o boneco todo arrebentado pra caridade.
4. Uma bruxaria pra ressuscitar o boneco.

Sim, ela ressuscita o boneco.

O problema é que ela estava toda louca atrás do boneco pois jurava que ele iria pedi-la em casamento antes de morrer, mas obviamente o boneco além de machista e misógino (alô anos 90?) e bem nojento resolve fazer o quê? soltar o verbo e dizer na cara dela: "CÊ TÁ BEM LOUCA QUE EU IRIA CASAR COM VOCÊ, NÉ?"

A pirigótica fica tão louca com a revelação que resolver fazer o quê?

1. Matar o boneco de novo, claro!
2. Estourar o boneco em 1001 pedacinhos com uma faca!
3. Enfiar uma linguiça no rabo do boneco!
4. Enfiar o boneco num berço e mantê-lo em cativeiro......

SE ACHANDO "A" BANDIDONA

Sim, amigos. Nossa pirigótica é um pouco burra e mantém o boneco assassino num berço de madeira. DE MADEIRA! Ou seja, era óbvio que ele ia escapar em algum momento, não é? A partir daí, é só lenha no roteiro.

Acontece que, o filme desde o primeiro momento, já mostra que não tem a intenção de ser muito sério. Acredito que até mesmo na época, todo mundo tenha levado na brincadeira e, na melhor das hipóteses, como um bom filme trash. Afinal, "A Noiva de Chucky" é trash do início ao fim. Peca pela falta de criatividade? Peca, mas ao mesmo tempo é divertido e um ótimo passatempo (mesmo que seja pouco mais de uma hora e meia de Casos de Família sem a Christina Rocha!).


Pontos positivos:

Como ignorar um filme que tem a diva absoluta do cinema: Katherine Heigl!


Como ignorar um filme que tem Nick Stabile todo gostosão como protagonista? (seria melhor se tivesse nu frontal, mas ok, né?)


Pontos negativos:

Sinceramente? Depende do seu gosto. Se você gosta de um bom filme ruim, você vai amar "A Noiva de Chucky", agora se você não possui o gosto de apreciação de um bom trash, então é melhor passar bem longe. Deveria ser lei: jamais confie num filme que tem no elenco Katherine Heigl, Jennifer Tilly (???) e Alexis Arquette (que Deus a tenha).


Porque Lorelai mãe e Lorelai filha gostam? (mudei a pergunta já que "Porque Lorelai e Rory gostariam" não tem nada a ver, né?)

É o filme ideal pra noite de sexta com muita pizza e marshmallow.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

#6 | 1978 | CASTELOS DE GELO


Quando é citado na série?
No sétimo episódio da primeira temporada. O episódio em que Dean é apresentado pra Lorelai e ela tenta ser amiga dele (com um breve sucesso) e, obviamente, tenta puxar um papo envolvendo segredos embaraçosos quando, Rory entrega que sabia um segredo dele: "Ice Castles" o havia feito chorar. 

Claro, o segredo, como quase tudo em "Gilmore Girls", foi sarcástico.


O filme:

"Ice Castles" conta a história de Lexie (LEXIE GREY? ONDE?), uma patinadora de 16 anos muito promissora (PATINADORA? NÃO ERA MÉDICA? -- parei, juro!). Ou nem tão promissora assim, já que ela tem 16 anos e já é considerada velha para competições, porém, estranhamente, uma técnica muito fodona aparece em um campeonato que a nossa querida Lexie participa. Apesar de ter tido as piores notas do torneio (risos), Lexie leva o público ao delírio (vai lá, fodona!) e chama a atenção da técnica também fodona, óbvio.

O resto você provavelmente já sabe ou viu em outros 30 mil filmes da Disney: ela vai pra cidade grande, treina que nem uma cadela, vence uma competição bacana até que algo muito sério e trágico acontece. Sim, "Ice Castles" é o "Um Amor pra Recordar" da década de 70. Ou quase isso...

só que Um Amor Pra Recordar é mais insuportável

Pontos positivos:

O filme não é ruim. Na verdade, é até gostosinho de assistir. Tem todos os clichês que você já conhece, então, você pode muito bem assistir enquanto: a) posta uma foto no instagram b) conversa sobre política num grupo da faculdade c) enquanto dá match no tinder, ou seja, dá pra fazer muita coisa enquanto assiste "Ice Castles". Você vai perceber quando tiver uma cena interessante ou forte pela trilha sonora: ela sempre dar o ar de graça como num filme de terror. Ah, esses dramas da década de 70!

E o filme foi nominado pra um Oscar, viu? O motivo é essa baladinha romântica que tem nos discos de karaokê até hoje (clica aqui que eu não sou obrigado a postar URL no corpo dessa postagem, né?).

As atuações são maravilhosas. E a protagonista é meio que a Bianca Castanho em "Esmeralda", sabe?


Sem contar que o filme tem uma cena importantíssima (FICA A DICA):

não vou negar: ADORO HOMEM DE CUECÃO BRANCO

E, se você não tiver muito afim de assistir a primeira versão, tem a segunda versão, de 2010, que muita gente curte e que eu nem sabia que existia... Aliás, essa segunda versão é dirigida pelo mesmo diretor da primeira. Ou seja... Vai na fé.

OLHA O CHORUME

Pontos negativos:

O filme é um drama (adolescente) de 1978. Portanto, não envelheceu bem. Extremamente datado e piegas, "Ice Castles" é um desses filmes com cara de telefilme. E, pior: cara de telefilme da Lifetime. De resto, nem vou citar pra não dar muito spoiler.

(tão old e equecido que eu nem achei gif pra ilustrar o post)

Lorelai mãe e Lorelai filha gostariam?

Amam. Cara de telefilme da Lifetime? Isso sim é sele de qualidade "Movies Gilmore", mon amour!

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

#5 | 1985 | DE VOLTA PARA O FUTURO


Quando é citado na série?
No décimo nono episódio da sétima temporada. O carro de Lorelai quebra e ela precisa comprar outro, Rory brinca falando que ela poderia comprar DeLorean igual ao do Doc Brown em "De Volta para o Futuro".

Eu jurava que durante a série tinha tido ao menos mais umas duas citações envolvendo "De Volta para o Futuro", mas acho que estou louco mesmo. Anyway...

O filme:

Marty McFly (o personagem veio primeiro que a banda, obviamente, mores) é um adolescente comum: tem a namoradinha, uns valentões na escola e um pai bem loser (oi?). Na verdade, McFly não é tão comum assim, afinal, como vocês puderam perceber na descrição, McFly não é aquele típico "loser" retratado em todos os filmes dos anos oitenta (até hoje, né?). McFly é bonito (como deixar Michael J. Fox feio?), já tem uma namorado e não é retardado, apenas tem um pai que é retardado. Ou seja, McFly NÃO nos representa.

Fui longe demais na divagação, mas a ideia é essa e o filme não é sobre McFly enfrentando os seus medos, e sim, sobre McFly aprendendo que até os seus pais tiveram um passado, ou foram adolescentes um dia. A lição de moral não fica tão escancarada assim, mas essa é a ideia e o contexto do filme.

Pontos positivos:


Michael J. Fox.

O ator estava no auge da carreira e da beleza. Michael era um dos protagonistas da série televisiva "Family Ties" e estava construindo uma carreira bastante promissora. Acaba sendo difícil imaginar outro ator no papel. Ou não. Você provavelmente já deve saber, mas o ator Eric Stoltz era a primeira escolha dos produtores para o papel e até chegou a gravar algumas cenas, porém, alguém percebeu que seria bacana chamar que realmente convencesse no papel de um adolescente de dezessete anos.

A lógica é meio estranha já que Michael J. Fox e Eric Stoltz nasceram no mesmo ano: 1961. Ou seja, ambos tinham 24 anos quando o filme foi lançado.


Provavelmente, "De Volta para o Futuro" seria um sucesso mesmo que tivesse Eric Stoltz no papel principal, porém, Michael J. Fox agrega valor ao camarote, sabe?

O roteiro do filme também é uma delícia e redondinho. Não subestima o espectador e entrega uma "aventura" que só nos anos 80 era possível (terminei Stranger Things esses dias, então... ando meio sensível quanto à essa década maravilhosa). A trilha sonora também é maravilhosa! 

Pontos negativos:

Olha, sabe que nem sei, menina?


Lorelai mãe e Lorelai filha gostariam?


Acredito que Lorelai mãe AMA filmes dos anos 80. E acredito que ambas são loucas por Michael J. Fox também!

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

#4 | 2003 | VOANDO ALTO


Quando é citado na série?
No segundo episódio da sétima temporada. Rory está conversando com Lane sobre más decisões e resolve parafrasear as escolhas cinematográficas não muito felizes de Gwyneth Paltrow, e lembra de "Voando Alto" como "aquele filme em que Gwyneth Paltrow interpreta uma aeromoça e que ninguém viu". Sendo bem sincero? Rory está mais do que correta. Ninguém nem sabe da existência deste filme!

O icônico episódio em que Sandra Oh apareceu e Grey's foi enaltecida

O filme:

"Voando Alto" é dirigido por Bruno Barreto (YES!WE CAN!), diretor brasileiro conhecidíssimo por ter dirigido "Dona Flor e Seus Dois Maridos" e "Gabriela, Cravo e Canela", e conta a história de Donna Jensen (Gwyneth Paltrow, claro), garota do interior que sonha em...

Barretão também dirigiu o filme do CRÔ, tá?

Para aí. Você já sabe o resto. Provavelmente, já viu esse filme em algum lugar.

Atualmente, "Voando Alto" virou desses filmes fadados ao esquecimento que fazem a festa da Globo em exibições na "Sessão da Tarde". O filme, aliás, é bem propício mesmo para esse tipo de matinê. Até a duração do filme ajuda (não precisa de um mísero corte).

Uma vez por mês passa essa caralha de filme (e tem no Netflix também)

O que você precisa saber sobre? O filme tem um poderoso elenco que futuramente seriam contratados da Shondaland. Sério, tem uns três atores que estão no elenco de "Voando Alto" e que agora trabalham em uma série da Shonda Rhimes. Vamos contar?

#1 - Jessica Capshaw
Mais conhecida por interpretar a Arizona Robbins em "Grey's Anatomy", Jessica fez uma pontinha no filme como uma aeromoça muito metida e cheia de condições, deixando a protagonista cheia de recalque (a personagem só quis subir na vida depois de ver nossa Arizona Robbins cheia de sucesso -- invejosa que só, né, mores?)


#2 - Joshua Malina
Joshua interpreta David Rosen em "Scandal" e aqui no filme ela faz uma pintosa que tenta ser a melhor amiga da protagonista, mas sem sucesso.

Poor Joshua.


Ok, na verdade, eu exagerei. Só esses dois nomes participaram do filme e atualmente trablham em séries da Shonda Rhimes, PORÉM...

#3 - Rob Lowe
Vocês sabiam que Rob Lowe QUASE foi o par romântico de Meredith Grey em "Grey's Anatomy" e só desistiram dele porquê ele já estava comprometido em outra série médica de outro canal? Então... Na verdade, eu descobri apenas agora. Após entrar na página do IMDb do moço e me deparar com a decepção que ele não havia feito nada em Shondaland,eu joguei no google "rob lowe em grey's anatomy". Gente, eu jurava que ele já tinha feito uma pontinha. JURAVA! Em todo caso, posso dizer que quase acertei, né?


Fica a dica, Shonda!

Não queria dizer nada, mas o filme também tem uma pontinha da Stacey Dash. Atriz incompreendida que faz a melhor amiga da Cher em "As Patricinhas de Beverly Hills".

Pontos positivos:

SAD

Se por um lado, o filme tem um roteiro bem fuleiro, pode-se dizer que, sim, a direção também vai pro mesmo caminho (desculpa, Barretão, mas... não rolou, hein?), porém, nem tudo é tão ruim assim. O filme possui uma trilha sonora oitentista bem gostosinha. Apesar de não casar muito com toda a "vibe" do filme, acaba sendo bastante agradável. Mesmo que "Don't Stop Believing" toque em umas trezentas cenas (ou toda vez que Gwyneth faz carinha de triste).

TOCOU MAIS DO QUE TOCOU EM GLEE, HEIN

Aliás, como conseguiram convencer Gwyneth a participar desse troço? Tá certo que esse filme foi gravado bem na época que a atriz não andava bem da cabeça (depois disso veio "O Amor é Cego"), mas fica difícil acreditar que apenas o bom cachê bastou pra topar essa marmelada toda.

Enfim, outro ponto positivo: Mark Ruffalo. O ator está mais lindo do que nunca e faz você clamar por apenas uma cena de sunga ou cueca (na cena em que ele está no barco com um shorts curtinho é de cortar o coração (de tanto tesão)).

OI, TENHO INTERESSE

Pontos negativos:

Será que eu ainda preciso falar mais alguma coisa?


Lorelai mãe e Lorelai filha gostariam?

É clichê. É desses filmes tão ruins que acabam se tornando divertidos. E ver Gwyneth com cara de sofrida é sempre legar e divertido (também). Portanto, sim, as garotas Gilmore adorariam (mesmo que Rory questione a qualidade do filme). É desses que você assiste na sexta à noite comendo uma pizza com raiva do mundo (ou não).